Grupo Técnico em visita a Estação de Tratamento de Esgoto de Bonito
O diretor-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Renato Marcílio, avaliou como extremamente positiva a visita do GTI (Grupo de Trabalho Interinstitucional do Rio Formoso), a cidade de Bonito, ocorrida na quinta (1) e na sexta-feira da semana passada, com o objetivo elaborar propostas e projetos para recuperação, proteção e uso sustentável da bacia do Rio Formoso.
Marcílio integra grupo técnico, criado pelo governo do Estado, composto ainda pela Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Secretaria de Governo, Seilog (Infraestrutura e Logística), Agesul (Agência de Empreendimentos), dois representantes do município de Bonito e um representante do Ambiente MS Pantanal.
Um dos temas em discussão que têm avançado é o setor de saneamento de Bonito, segundo atesta o secretário executivo de Meio Ambiente da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette
Renato Marcílio afirma que a Sanesul tem orgulho de poder participar das discussões envolvendo aspectos de extrema relevância, principalmente o setor de saneamento básico, numa cidade turística de grande importância para Mato Grosso do Sul e para o país.
“A Sanesul tem um orgulho muito grande de estar participando do grupo de trabalho sobre Bonito e das ações imediatas”, sintetizou o dirigente da companhia, após visita a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) da cidade, hoje sob a responsabilidade da Ambiental MS Pantanal, a partir da PPP (Parceria Público-Privada), criada pelo governo e o Grupo Aegea.
A cidade de Bonito tem rede coletora de esgoto que atende 97% dos domicílios e a Estação de Tratamento tem capacidade para tratar até 80 litros de esgoto por segundo.
O crescimento populacional repentino – a cidade passou de 12 mil para 26 mil habitantes em poucas décadas – impõe desafios extras à gestão pública, sobretudo no tocante aos cuidados com o meio ambiente.
Em períodos de alta temporada de turismo, a cidade chega a dobrar sua população, ponderou o secretário municipal de Meio Ambiente, Thiago Sabino.
O diretor-presidente da companhia aproveitou a oportunidade para esclarecer como está o andamento dos procedimentos legais visando levar o destino final do esgoto tratado para outra localidade.
“A Sanesul está fazendo uma verificação e, inclusive, já havia antecipado a ideia de mudar o lançamento do destino final do esgoto para 22 quilômetros pra frente do local atual. Já fizemos a solicitação e estamos aguardando a manifestação ambiental positiva para poder dar início ao projeto e a obra efetivamente. Além disso, estamos desenvolvendo ações com a prefeitura e a MS Pantanal para detectar ligações clandestinas águas pluviais na rede de esgoto, que em muito nos prejudica e prejudica o sistema todo”, disse.
PRAZO
Criado em 20 de dezembro do ano passado por determinação do governador Eduardo Riedel, o GTI tem prazo de 120 dias para apresentar um relatório.
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