Fátima do Sul comemora mais um ano de emancipação política administrativa nesta quinta-feira, 09 de Julho.
O município é bem estruturado na distribuição de água tratada. A cidade conta com um sistema que garante de forma segura e eficiente o abastecimento com dois poços e dois reservatórios, um elevado com capacidade de 300 m³ e outro apoiado com reservação de até 1.525 m³.
Sistema de esgotamento sanitário
Na atual gestão do Governo do Estado, Fátima do Sul se prepara para se posicionar como uma das cidades que irão universalizar o esgotamento sanitário.
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Além de contar com uma estação de tratamento de esgoto com capacidade de tratar até 15 litros por segundo de efluente bruto, já foram implantados 27 km de rede coletora e há 1.900 famílias beneficiadas diretamente com a ligação doméstica na rede da empresa.
“Com a chegada da PPP e novos investimentos, nossa meta é deixar a cidade de Fátima do Sul com cobertura total no que diz respeito à coleta e tratamento do esgotamento doméstico. Na prática, todo investimento no saneamento melhora a qualidade de vida da população e garante a proteção ao meio ambiente urbano, ao mesmo tempo em que gera emprego e renda para a cidade. Universalizar o saneamento condiciona resultados positivos para todos, e é isso que desejamos para Fátima do Sul nos próximos anos”, comentou Walter Carneiro Filho, diretor-presidente da Sanesul.
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História
Nas margens do rio Dourados, a origem de Fátima do Sul é marcada com fatos intrigantes da história do período de colonização do então Estado de Mato Grosso. O município que era distrito da cidade de Dourados chamava-se Vila Brasil, e foi emancipado no dia 11 de dezembro de 1963. Embora tenha ganhado status de cidade em dezembro, o aniversário da cidade é comemorado no dia 09 de julho, quando um acidente náutico na travessia do Rio Dourados marcou a vida dos pioneiros da região.
Pelo menos 15 pessoas, entre adultos e crianças, morreram afogadas quando a balsa utilizada na travessia naufragou depois da quebra de um cabo de aço que sustentava a embarcação. Essas famílias, contrariando as ordens da colônia agrícola de Dourados, entraram na balsa que vazia a travessia do Rio Dourados para tomar posse de lotes do outro lado da margem.
O desafio era se apossar dos lotes rurais demarcados na área invadida para aqueles dispostos em construir uma casa em até 90 dias.
O município começou a tomar forma quando, em 1954, cerca de 450 moradores da Vila Brasil em Dourados, alegavam que o lugar não havia mais capacidade de abrigar a população.
Conforme registros, eles teriam invadido a margem direita do Rio Dourados, em cima de algumas marcações de lotes rurais, cortaram e doaram para aqueles que se dispusessem a construir sua casa em 90 dias.
Mesmo com o acidente, em pouco tempo várias famílias se instalaram no local. Antes de Vila Brasil, o local recebeu o nome de Porto Ubatuba de origem guarani, até que no ano de 1965 uma comissão foi formada para coletar possíveis nomes para ser dado ao local. Entre as sugestões apresentadas, estavam os nomes: Porto Vitória, Marechal Rondon, Campina do Sul, Novo Planalto, Rio Brasil, Brasiporã, Novo Brasil, Culturama e Fátima do Sul.