ETA em Dourados
Pouco se fala sobre a importância de uma ETA - Estação de Tratamento de Água e o seu papel social no meio ambiente.
A água sem tratamento pode conter diversos elementos prejudiciais para a saúde, provocando doenças como diarreia, hepatite A, leptospirose, infecções intestinais, entre outras. A principal função das estações de tratamento se dá pela limpeza da água, ou seja, torná-la potável para o consumo.
A qualidade de vida está diretamente ligada à água. Afinal, precisamos dela para o funcionamento adequado do nosso organismo, para o preparo de alimentos e para a nossa higiene.
O funcionamento de uma ETA tem por base quatro pilares, a captação, estação de tratamento, redes de distribuição e as conexões domiciliares.
Galeria de fotos de ETES e ETAS da Sanesul
Produzir água potável não é fácil e exige grandes investimentos, um valor alto para toda a estrutura necessária contendo vários equipamentos modernos: construir estações de tratamento, comprar os insumos necessários para purificá-la, além de constantes análises laboratoriais para garantir que as normas de qualidade sejam cumpridas.
O processo de tratamento das ETAs da Sanesul começa na captação nos rios por meio de bombas. Depois, a condução através das adutoras de água bruta, chegando finalmente até a estação. Um tratamento completo pode horas para ser finalizado.
ETA DAS SANESUL
A Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) produz (capta, trata e distribui) cerca de 10 bilhões de litros de água tratada por mês, para mais de um milhão e trezentos mil sul-mato-grossenses.
Atualmente a Sanesul mantém 13 Estações de Tratamento de Água em atividade nas cidades de Águas de Miranda, Anastácio, Aquidauana, Coronel Sapucaia, Corumbá, Dourados, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ladário, Miranda, Paranaíba, Porto Murtinho e Sete Quedas.
Segundo a Gerência de Sistema de Abastecimento de Água da Sanesul - GESAA, o Estado do Mato Grosso do Sul é privilegiado pela quantidade de mananciais subterrâneos, por isso a utilização de poços em sua maioria.
“Na maioria das localidades em MS é possível perfurar poços dentro das cidades ou muito próximos aos centros urbanos de consumo. A captação de mananciais superficiais é determinada em casos onde não se há disponibilidade de água subterrânea na quantidade ou qualidade necessárias”, comentou o gerente Elthon Teixeira.
Outro fator importante é a diferença no investimento da infraestrutura necessária para fazer o tratamento de água entre as duas formas de abastecimento.
“O tratamento de água de mananciais subterrâneos em relação aos superficiais exige infraestrutura menor de tratamento, um processo mais simplificado dada a capacidade de filtragem do solo por onde a água percola até formar o manancial. Sendo assim, é necessária apenas a etapa de desinfecção (cloração) e fluoretação. Já na captação de mananciais superficiais o controle da qualidade da água implica em mais parâmetros a serem monitorados, tanto a água bruta quanto a tratada, e demanda a implantação de uma estrutura de tratamento com ETAs), com processos de floculação, decantação e filtração. Neste processo, é necessário mais produtos químicos, e monitorar a operação da estação em tempo integral”, finalizou.
As captações superficiais da Sanesul, nas localidades citadas, são feitas nos córregos Nhuverá e Tujuri. E, nos rios Miranda, Ribeirão Taquaruçu, Aquidauana, Paraguai, Dourados, Santo Antônio e Santana.